sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bons ventos sempre chegam

"É preciso se ouvir para ser feliz." Me deparei com essa frase há poucos minutos no site do Uol, Dira Paes traduziu com sábias palavras tudo aquilo que eu acredito que seja realmente válido e buscado por todos os indivíduos.


São poucas as pessoas que sabem que escrevo um blog, na verdade, algumas sabem, mas nunca entraram, uma vez que não divulgo o endereço nem nada do tipo. Tenho essa página como um refúgio e tento expressar aqui todas as verdades que escondo dentro de mim e para mim, sei que isso é um tanto contraditório, uma vez que se pessoas começarem a acessar e seguir, tudo aquilo que tento manter secreto se tornará público, afinal, internet é um emaranhado de acasos. 


Há alguns dias, quase um mês, resolvi que estava na hora de buscar coisas novas e ir em busca de novos desafios. No entanto, tomei uma decisão muito séria e hoje estou aqui, certa de que foi a melhor coisa que eu fiz e não me arrependo. Hoje, ao me deparar com a frase de Dira Paes, pude entender que a atitude que assumi foi decorrente de uma necessidade intensa de ouvir a mim mesma, sabe? De não se acomodar e buscar pessoas e coisas que realmente me façam bem. Parece que estou no caminho certo. 


Vamos ver como terminará essa história, ou será só o começo? Aguardem!

domingo, 21 de março de 2010

Equilíbrio

"O Convite 
Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração.
Quero saber se correria o risco de parecer tolo por amor, pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.
O que quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições da vida o enriqueceram ou se você se retraiu em um mundo de mais dor.
Quero saber se você é capaz de ficar só consigo mesmo e se nos momentos vazios realmente gosta da sua companhia."

Mergulhar em si mesmo a ponto de se perder nas profundezas de uma alma misteriosa, que não possui um um norte, mas sim diversas ramificações. Muitas pessoas se sentem assim quando estão sozinhas, não se reconhecem, não se suportam, situação tão desconfortável que muitas caem na depressão. Ser seu melhor amigo é, muitas vezes um desafio, mas será que é tão difícil assim reconhecer a si mesmo ou simplesmente mais cômodo estar roeado de pessoas que amamos e que pouco enxergam nossas fraquezas?
Ultimamente tenho pensado muito nisso, sinto-me muito bem sozinha, mas quando estou com alguns problemas parece que todas as precupações tomam conta da minha mente, desencadeando uma ansiedade desnecessária. Foi justamente por causa dessa inquietação que resolvi voltar a fazer yoga. Para mim, não há nada melhor. Sinto como se deixasse para trás qualquer tipo de problema ou preocupação.
Como muitos sabem, a yoga é fundamentada no equilíbrio entre mente e corpo, situação alcançada a partir da respiração. Os exercícios propõem técnicas simples que têm o poder de relaxar e mostrar que a vida é composta de uma série de riquezas, muitas delas concentradas em nosso próprio corpo.
Complicamos tanto nossas vidas, o excesso de responsabilidade pode ser, em muitos casos o caminho para ansiedade, digo isso por experiência própria. No entanto, aos desesperados indico uma boa dose de respiração e mente limpa, tudo isso pode ser conquistado a partir da noção de missão cumprida. Faça seu melhor sempre e não desconfie da sua capacidade, fica minha dica.
Até a próxima semana.

domingo, 14 de março de 2010

O Início

Utilizo as diversas faces inseridas nas palavras para camuflar meus pensamentos, que não param de dominar minha mente, coisa que nem sempre é bom. Perdi a conta da quantidade de vezes que tento não pensar em nada, mas não consigo, sempre acabo encontrando alguma coisa que prensa minha atenção mesmo que por dez segundos.
Não sei ao certo com quantos anos comecei a escrever, lembro somente da primeira palavra que li: "Deca", sim a marca de pias. Era noite e minha mãe, como sempre, me preparava para ir dormir. Após vestir o pijama e deixar meu cabelo gigante de tanto pentiar, era hora de escovar os dentes - ou melhor, de engolir pasta - na hora de enxaguar a boca vi a pequena palavra escrita em azul clarinho e a repeti em voz alta. Meio zonza, minha mãe perguntou:" O que você disse?" E eu apontei para pia. Acho que ela nem lembra dessa cena, mas sei que foi ali que minha parceria com as palavras teve início.
Muitos anos depois, escolhi uma profissão que trabalha com as palavras o tempo todo, adoro o jornalismo, mas confesso que há momentos de desânimo, não sei se todas as profissões são assim, mas as vezes penso se realmente tenho jeito para isso, por outro lado, não há nada que eu queira fazer. No entanto, acho que nasci pra isso mesmo, apenas estou passando a aprender o que é a profissão, situação que pode gerar uma certa insegurança.

Aos poucos vou me descobrindo e definindo.

Sejam bem-vindos ao meu mundo indefinido